sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Olimpiadas brasileira de Língua Portuguesa

 
 
Nesta sexta do dia 31 os estudantes da escola ficaram conhecendo as produções literárias finalistas das séries que participaram da 3 edição da Olimpíada de Língua Portuguesa 2012.
 
Nossos finalistas...
 
5 ANO - Prof Francisca
Gêrero - Poesia
Título: O lugar onde moro.
Autor: Gabriel Geazin 
 
 
 
5 ANO - Prof Bernadete
Gênero - Poesia
Título: Praia de Jacumã
Autor: Gabriel Ramos
 
 
 
6 ANO - Prof Danieli
Gênero - Poesia
Título: A rua onde moro.
Autor: Pamêlla Rodrigues.
 
 

 
6 ANO - Prof Danieli
Gênero - Poesia
Título: Minha Paraíba.
Autor: Wallace.
 
 
 
6 ANO - Prof Vera
Gênero - Poesia
Título: Jacumã lugar belo.
Autor: Mariel.
 
 

 
7 ANO - Prof Vera
Gênero - Memórias literárias
Título: Um pouco da história de Jacumã.
Autora: Renali
 
 
 
 8 ANO - Prof Micheli
Gênero - Memórias literárias
Título: Lembranças jamais esquecidas.
Autora: Nathália Freitas
 
 
 
7 ANO - Prof Micheli
Gênero - Crônicas
Título: A luta, a decepção e a solução.
Autora: Erika Santos
 
 
Boa Sorte turminha!!! 

Veja nossas histórias...

 
 
 
 LEMBRANÇAS JAMAIS ESQUECIDAS

              Autor: Célio Ferreira de Oliveira Filho.
 
Texto escrito com base no depoimento do Sr. Célio Ferreira de Oliveira, de 45 anos.


            Não foi difícil achar agradável à conversa do meu pai Célio Ferreira. Sincero, amoroso, espontâneo, foi falando de sua vida sem rodeios, relembrando um pouco de seu passado com saudades. Depois de  algumas perguntas, precisei apenas ouvir suas antigas memórias.
            À medida que ele contava, eu ficava imaginando seu passado me transportando para dentro de sua vida anterior.
            “ O começo de tudo foi em Jacumã, onde nasci. Recordo muita coisa, pois além de meus pais me contarem, ainda lembro das coisas que eu vivi.
            A comunidade Jacumã se formou por meio de quatro famílias que são a de João Marinheiro, seu Coelhinho, Zé Miguel e a de João de  Mãezinha, que se juntaram para formar a comunidade.
            As casas de Jacumã não eram essas mansões que são hoje. Sabe como eram? Eram feitas de barro. O telhado e a porta eram de palha. A porta não tinha fechadura; ela era fechada com um pedaço de madeira. Mas, me lembro que ainda  haviam algumas casas da alvenaria que eram a dos administradores Almir Corrêa, que administrava o Centro de Jacumã; a de doutor Nelson, que administrava da Praia do Amor até Barra de Gramame; já Laércio cuidava da Praia de Tabatinga até Praia Bela. As casas dos moradores de Jacumã ficavam situadas na beira mar.
            Uma das coisas que eu mais gostava de fazer com meus amigos era brincar. As nossas brincadeiras e brinquedos não eram como são hoje. Brincávamos de manja, jogar bola e garrafão. Também era divertido tomar banho de rio e procurar coco para ajudar na alimentação, além de pescar com o meu pai.
            Hoje, nós vemos a modernidade de eletrônicos e eletroeletrônicos. Em quase todas as casas podemos ver que tem geladeira, som, televisão de 29 polegadas, energia elétrica  e muito mais.
            Na minha infância não tinha TV, a luz era de candeeiro e o banho era de cacimba. Geladeira para ter água fria para beber? Nem pensar. Usávamos fôrma e filtro de barro. Para cozinhar, o fogão que existia era o de lenha e as panelas eram de barro.
            Já a roupa que eu usava era feita de um pano fraco conhecido como xita e a chinela era de couro.
            De uma coisa que sinto falta é da alimentação. Hoje, nosso alimento é contaminado com muito veneno, o que tem levado muitas pessoas a adoecer e morrer. Na minha época, ou seja, alguns anos atrás, só comíamos peixe com cuscuz e farinha; carne, uma vez por ano. É por isso que as pessoas de antigamente viviam mais e adoeciam menos.
            Para frequentar a escola era uma dificuldade porque os filhos tinham que ajudar os pais na roça, além da distância que tínhamos que andar para chegarmos nela. Hoje em dia tem transporte para pegar os alunos praticamente na porta de casa, material escolar, merenda e muitos não dão valor. Há se isso tivesse sido no meu tempo!
            Um evento que eu gostava muito e tenho saudades até hoje eram as comemorações da festa  de  Reis e da procissão de São João Batista que era feita de barco. Bons tempos aqueles!
            Hoje tudo é diferente. Nada me faz lembrar do que vivi no meu passado”.
            Ao reler o que escrevi, fico pensando onde ficou o que meu pai Célio me relatou. Imagino como foi bom viver naquele tempo e como as pessoas eram mais felizes por levarem uma vida simples, mas com paz e união.  

Prof: Michelle Kalinne Lacerda Araújo.                  
8º ano B- Tarde
 
A luta, a decepção e a solução
Autora: Erica Santos da Silva

            Uma grande trabalhadora de 40 anos, Raquel Gil, morreu dentro de uma ambulância por falta de um balão de oxigênio. Antes de morrer ela lutava pela vida. Já havia feito uma cirurgia por causa de uma gastrite e ainda por cima ficou cega. Apesar disso, Raquel nunca deixou de lutar pelos objetivos que tinha na vida, transformando-a numa vencedora.
            Raquel era uma mulher que possuía alguns talentos e entre esses, tinha o dom de costurar. Sabia fazer todo tipo de roupa. Ela não era como algumas pessoas, ou seja, não tinha preconceito com o seu próximo; sabia respeitar cada pessoa, apesar das diferenças que cada uma possuía. Foi essa sua maneira de  ser que fez dela uma pessoa amada e adorada por todos que estavam a sua volta.
            Esse triste acontecimento sobre a vida de Raquel aconteceu no lugar onde vivo, no Município de Conde, em Jacumã. Jacumã é um lugar que tem muitas qualidades, além de ser uma das praias mais bonitas do Litoral Sul. Também é um lugar bastante visitado por turistas que admiram as belezas naturais existentes nela. Apesar de tanta exuberância, Jacumã também apresenta, assim como em todo lugar, pontos negativos que nos fazem refletir. O caso citado acima mostra que entre os pontos negativos existentes, encontramos o problema de equipamentos adequados para atender um socorro médico. Não é novidade observarmos em noticiários da televisão casos de pessoas que morrem por falta de equipamentos necessários para salvar suas vidas. Infelizmente, Jacumã encontra-se nessa situação lamentável. E isso nos deve fazer refletir: até quando veremos coisas desse tipo, ou seja, como Raquel, ver outras pessoas morrerem por falta de equipamentos médicos?
            Para diminuir essa problemática seria necessário não só equipamentos médicos considerados essenciais para a manutenção da vida, mas seria importante a construção de um hospital que pudesse atender de maneira digna as pessoas que precisassem dele, diminuindo assim a quantidade de pacientes transportados para outros hospitais. O exemplo de Raquel – sua luta pela vida – nos deve fazer refletir em como vale a pena investir na saúde de nosso município para que outras pessoas tenham suas vidas preservadas a fim de não terem o mesmo destino que ela teve.
Prof: Michelle Kalinne Lacerda Araújo
9º ano A- Tarde



UM POVO GUERREIRO VENCEDOR
Autora: Janycleide da Silva Pereira 
            Há 26 anos atrás, no ano de 1986,um grupo de trabalhadores rurais vindo de vários cantos do Município de Conde, inclusive de Andreza, vieram para Tambaba, onde antigamente era chamado de Fazenda Esmeralda,com a intenção de ocupá-lo.
            Ao chegarem neste local, cerca de 60 famílias desabrigadas tentaram fazer desse lugar sua moradia. Mas, observaram que ali não existia casas; apenas uma imensa mata fechada. Esses trabalhadores eram muito humildes e, sem ter para onde ir, organizaram e fizeram suas casas com lona. Mais algo inesperado acontece. Uma pessoa muito influente fez uma crueldade com esses pobres trabalhadores.Enquanto eles dormiam, policiais a mando deste atiraram fogo nas casas de lona dessas pessoas, não dando nem tempo para eles salvarem seus pertences. Ao fazerem isso, deixaram aqueles pobres trabalhadores desabrigados. Os policiais os pegaram e  os deixaram no meio da estrada. Por felicidade, neste mundo ainda existem pessoas boas. Uma equipe conhecida como CPT junto com moradores de Gurugi que na época eram um quilombo, pegaram aqueles trabalhadores e os levaram para um mosteiro (convento). Alguns dias depois, os trabalhadores persistiram e voltaram para o local, mas como sempre eram despejados; isso ocorreu por seis vezes.
            Graças a luta e persistência desses trabalhadores, seus sonhos de conseguirem as terras foi realizado. Em vista de tanto sofrimento, muitas famílias desistiram, restando apenas dezoito poceiros e vinte agregados. Com sonhos realizados, hoje o assentamento Tambaba, o lugar onde vivo, tem escola, casa de farinha, campo de futebol, duas igrejas a cada  família tem sua casa. Olhando para o passado, pode-se dizer que esses trabalhadores são guerreiros e fortes, pois batalharam com unhas e dentes para conseguirem o que queriam e provaram que sonhos podem ser realizados.   

Prof: Michelle Kalinne Lacerda Araújo

9º ano A- Tarde


sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Noite Folclórica no JM.

 

“Forma viva de expressão popular, o folclore impressionam pela sua riqueza de cores e rítimos, retratam a alma de um povo que soube vencer as adversidade e fazer da vida um motivo de alegria.”
 
A abertura da programação da noite foi iniciada  por Lourdinete Cordelista (Aluna IFPB-PROEJA) que apresentou seu testemunho de vida e seu trabalho com cordel.
 
 
 
Literatura de cordel
Expositores:
Prof Gláucia e Terezinha e Estudantes da 5 série (EF) e 1 ano e 3 ano (EM) - EJA
 
 
 
 


Cultura Afro-brasileira
Palestrante:
Prof Walquíria Rodrigues
 
 
 



 
 

Em 2003 foi promulgada a Lei nº. 10.639 que alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), oassando-se a exigir que as escolas brasileiras do Ensino Fundamental e Médio da Educação Básica incluissem no currículo o ensino da história e cultura afrobrasileira. Desde modo, o vídeo faz uma contextualização histórica e cultural da influência africana no território brasileiro. Assim, torna-se de fundamental importância reconhecer a escola como base transformadora social, criando-se estratégias que atendam as necessidades que atendam as necessidades culturais do educando.
Confira no You Tube:
 
Cultura Afro Brasileira

 
 
Cultura Pesqueira
Palestrante:
Prof Vanessa
 
 
Cultura Indígena
Palestrante:
Prof Cibele
 Convidados Especiais: Tribo indígena Tabajaras
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Isto é Brasil....
 
 
 
 

Folclore na Escola

 
O folclore nordestino é um dos mais ricos do Brasil, pela variedade de suas peças, pela beleza dos seus ritmos e pela graciosidade de seus movimentos. A Paraíba é dona de um rico acervo folclórico que se manifestam em danças, folguedos, peças de teatro e outras formas que a imaginação popular vem guardando a centenas de anos, preservando um patrimônio único de nossa identidade.
 
Confiram o Vídeo escolhido para a bertura da Semana do Folclore 
 
 
Na tarde de sexta feira a Escola José Mariz celebrou o encerramento da Semana do Folclore com variadas apresentações que foram preparadas pelo grupo de professores com as turmas do 5o ao 9o ano do EF com a participação especial da turminha da Pré-Escola da Professora Tia Sandra.
 
 
 
 

E para vocês!!!!  

uma viagem as nossas tradições ...
 
A abertura da nossa tarde encantada iniciou-se com a apresentação do grupo de capoeira, Berimbau Viola (Mestre Chico)
 
 
 
Literatura  de Cordel foi o que prepararam as turmas do 5 ano das professoras Bernadete e Francisca.


 
 

  Uma boa opção para quem gosta de literatura de cordel em vídeo é dar uma olhadinha neste aqui postado no You Tube.

 O Lobisomem e o Coronel.












http://www.youtube.com/watch?eature=player_detailpage&v=qLTzbfopMmE
 
Dramatização de Lendas foi a forma encontrada pelos alunos do 6 ano para contar a lenda do Saci Pererê e do Curupira.
 
 
 
 
 
 
 
Assista também...
 
O Curupira ( HD) - Série Juro que vi
 
 
 
  
O Boto (HD) - Série ''Juro que vi''
 
 
Matinta Perera (HD) - Série "Juro que vi"
 

 
Quem já não houviu falar das travessuras aprontada pelo Saci Pererê figura lendária do nosso folclore que tem moradia na mata entre banbuzais e gosta de pregar sustos nas pessoas, derrubar o balde de leite ou dar nó no rabo dos cavalos aprontando aquela confusão, mais o garoto de uma perna só tem  bastente equilíbrio, que surge sempre entre um redemoínho de vento. Moleque presepeiro com um gorro vermelho, mas quem quizer ser seu amigo basta alimentar com fumo o seu cachimbo.
 
 A Lenda do Saci Pererê   foi encenada pelos alunos do 7 ano.
 
 
 
 
Esse dois Saci fizeram as maiores travessuras com os estudantes que estavam presente assistindo tudo de olhos arregalados.... hahahahhahaa.....
 
 Veja no You tube:

Saci - Série "Juro que vi" - Folclore Brasileiro

 
 
 Dançar a Ciranda é uma das maiores marcas da nossa tradição aqui na praia de jacumã, haja vista, que esta era umas das formas de diversão da comunidade de pescadores que com muita alegria se divertiam em noites de festas e lua cheia, as familias se reuniam e beira das fogueiras feitas a beira da praia. E hoje bisnetos, netos e filhos que estão hoje no 8 ano A misturados agora aos novos residentes da praia de Jacumã relembram dançando uma grande Ciranda com a participação de todos presentes.
 
 
 
 
Ervas que curam foi outro resgate da cultura popular desse povo trazida pela turma do 8 ano B que atravez de uma dramatização e expondo mostra dessas ervas medicinais, e claro não podendo faltar aquele chazinho maravilhoso ensinado pela vovó. 

 
 
  
 
 
 
Produção e Leitura de Cordeis foi o que fizeram as turma do 9 ano A e B que abrilhantaram a tarde do Folclore na Escola. 
 
 
O encerramento da nossa festa foi ao som do Samba de Roda tocado pelos nossos convidados do Grupo de Capoeira do Mestre Chico que contagiou a todo(a)s presentes nesta encantada festa ...
 
 
 
 
 
Festival de adivinhas, trava línguas e provérbios.





O que é ? O que é?
Como se escreve ratoeira com quatro letras ?


José Claudio – 6 Ano A
Resposta: Gato
 
 O que é ? O que é?
Passa por dentro da água e não se molha?
 
Maria Aparecida - 8 Ano B
 
 Resposta: Sombra
 
"Casa de Ferreiro, espeto de Pau."
                                                                  Provérbio
Ranna Mara -  5 Ano B 
 
 
As comidas típicas ficou também por conta dos Pré-Concluítes do 9 ano....
Humm mas que delícia.
 
 
 
Essa galerinha também já disseram ...
 
      "Juro que vi !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!"
 
 
 
 
 
 
 
 
  

Parabéns a toda equipe que realizou a tarde do dia 24 de agosto  tão rica e original.
Show de bola....
 
Salve o dia 22 de Agosto o Dia do folclore brasileiro.