sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Vida de Estudante II ....


Cultura

A ARTE GRITA EM FAVOR DO MEIO AMBIENTE


Frans
Krajcberg
Natureza Extrema


A noite foi de gala para os estudantes da EJA das escolas Deputado José Mariz e do João Vinagre, pois eles tiveram oportunidade de conhecer a exposição do famoso artista ambientalista Frans Krajcberg  que estavam expostas na Estação Ciências na Praia de Cabo Branco no município de João Pessoa. A atividade didática foi coordenada pelo professor LUIS BASTOS do Ensino Médio e pela professora CIBELLE do Ensino Fundamental nesta sexta feira do dia 10 de agosto.





Opá !!!! Chegamos.....


 
A exposiçãoFrans Krajcberg: Natureza Extrema, de curadoria do próprio artista, apresenta um conjunto de obras, por entre documentação fotográfica, relevo e esculturas, que simbolizam um chamado mundial de conscientização. Nesta árdua e imperativa tarefa, seu trabalho artístico de descomunal força e plasticidade é mais eficaz do que o recursos de palavras. Mas é, sem dúvida, com auxílio do Manifesto do Naturalismo Integral ou Manifesto do Rio Negro – expressão da consciência planetária, na definição do crítico Pierre Restany, que a obra de Krajcberg se elucida e se conceitua. A natureza passa a ser vista como a medida da consciência  e da sensibilidade, um regresso ao século XXI, consequência do processo de desmaterialização do objeto.

Um homem solitário, um bravo, um enfurecido Don Quixote, cuja loucura diante da abominável realidade dos homens produziu silenciosos gritos que tornaram forma e voz através da arte.

O início da nossa visita foi conhecer melhor quem era Krajcber através de uma exposição de vídeo apresentados pelos monitóres da Exposição que logo após a exibição realizaram um debate ao público de estudantes, professores e supervisores das Escolas presentes.



Sobre o Artista...



Frans Krajcberg: natureza inquieta

Duas guerras marcam de forma indelével a vida de Frans Krajcberg. O artista plástico polonês chegou ao Brasil, em 1950, fugindo dos horrores do holocausto – toda a sua família foi assassinada –, mas logo envolveu-se em outra causa, a devastação das florestas.

Ele consagrou-se mundo afora ao modelar árvores derrubadas, troncos e galhos aparentemente sem vida que, unidos pelo olhar e a engenharia artística de um mestre, renascem em esculturas singulares. No fim de 2008, Krajcberg enfim viu se materializar sua primeira grande exposição individual em São Paulo – 65 esculturas e 40 fotos de queimadas, exibidas no pavilhão da Oca, no Parque do Ibirapuera. “Ainda que seja a maior cidade da América Latina também do ponto de vista cultural, São Paulo é provinciana, fechada em si”, reclama ele, com o indisfarçável humor de quem ostenta cicatrizes, sejam na memória, sejam em seu trabalho.
Desgostoso com os rumos do mundo e com o próprio éden que erigiu para si – o sítio à beira-mar, ladeado por mangues e Mata Atlântica, em Nova Viçosa, sul da Bahia, onde vive há 30 anos em uma casa feita sobre um tronco de pequi, a 7 metros do chão –, Krajcberg aproxima-se dos 90 anos querendo, como costuma dizer, “gritar contra a destruição da vida”. Sua voz para isso são suas árvores redivivas, mensageiras de uma verdade que transcende qualquer simplificação do ambientalismo tradicional. O artista e sua obra parecem divergir. Se Krajcberg se revela um pessimista com os desmandos do planeta e seus homens, suas peças, à revelia dele, denunciam: a natureza nunca está morta.

A impressão que suas obras nos deixou...







Formas, cores e plástica ....










 Fotografias....



















Em fim, nossa jornada já esta se encerrando...
      mas ficará em nossas cabeças lenbranças maravilhosa
                                                         desta noite Especial.







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